Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 63(4): 317-321, jul.-ago. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-680140

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O parto vaginal pode resultar em dor perineal aguda e persistente pósparto. Este estudo avaliou a associação da catastrofização, fenômeno de má adaptação psicológica à dor que leva o indivíduo a magnificar a experiência dolorosa, tornando-a mais intensa, com a incidência e a intensidade da dor perineal e sua relação com o trauma perineal. MÉTODO: Estudo coorte. Realizado com gestantes em trabalho de parto. Foi aplicada a escala de pensamentos catastróficos sobre a dor durante o internamento e foram avaliados o grau da lesão perineal e a intensidade da dor perineal nas primeiras 24 horas e após oito semanas do parto por meio da escala numérica de dor. RESULTADOS: Avaliadas 55 mulheres. Sentiram dor aguda 69,1% das pacientes. Dessas, 36,3% queixaram-se de dor de moderada/forte intensidade e 14,5% de dor persistente. O escore médio de catastrofização foi de 2,15 ± 1,24. As pacientes catastrofizadoras apresentaram um risco 2,90 vezes maior (95% IC: 1,08-7,75) de apresentar dor perineal aguda e 1,31 vezes maior (95% IC: 1,05-1,64) de desenvolver dor perineal persistente. Também apresentaram um risco 2,2 vezes maior de desenvolver dor perineal aguda de maior intensidade (95% IC: 1,11-4,33). CONCLUSÕES: A incidência de dor perineal aguda e persistente após parto vaginal é alta. Gestantes catastrofizadoras apresentam maior risco de desenvolver dor perineal aguda e persistente, como também dor de maior intensidade. O trauma perineal aumentou o risco de ocorrência de dor perineal persistente.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Vaginal birth delivery may result in acute and persistent perineal pain postpartum. This study evaluated the association between catastrophizing, a phenomenon of poor psychological adjustment to pain leading the individual to magnify the painful experience making it more intense, and the incidence and severity of perineal pain and its relationship to perineal trauma. METHOD: Cohort study conducted with pregnant women in labor. We used the pain catastrophizing scale during hospitalization and assessed the degree of perineal lesion and pain severity in the first 24 hours and after 8 weeks of delivery using a numerical pain scale. RESULTS: We evaluated 55 women, with acute pain reported by 69.1%, moderate/severe pain by 36.3%, and persistent pain by 14.5%. Catastrophizing mean score was 2.15 ± 1.24. Catastrophizing patients showed a 2.90 relative risk (RR) for perineal pain (95% CI: 1.08-7.75) and RR: 1.31 for developing persistent perineal pain (95% CI: 1.05-1.64). They also showed a RR: 2.2 for developing acute and severe perineal pain (95% CI: 1.11-4.33). CONCLUSIONS: The incidence of acute and persistent perineal pain after vaginal delivery is high. Catastrophizing pregnant women are at increased risk for developing acute and persistent perineal pain, as well as severe pain. Perineal trauma increased the risk of persistent perineal pain.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El parto vaginal puede traer dolor perineal agudo y persistente postparto. Este estudio evaluó la asociación de la catastrofización, fenómeno de mala adaptación psicológica al dolor, que hace con que el individuo exagere la experiencia dolorosa, convirtiéndola en algo más intenso, con la incidencia y la intensidad del dolor perineal y su relación con el trauma perineal. MÉTODO: Estudio de cohorte realizado con gestantes en trabajo de parto. Se aplicó la escala de pensamientos catastróficos sobre el dolor durante el ingreso, y se evaluaron el grado de la lesión perineal y la intensidad del dolor perineal en las primeras 24 horas y después de ocho semanas del parto, por medio de la escala numérica del dolor. RESULTADOS: Fueron evaluadas 55 mujeres. Sintieron dolor agudo 69,1% de las pacientes. De ellas, un 36,3% se quejaron de dolor de moderado/fuerte intensidad y 14,5% de dolor persistente. La puntuación promedio de catastrofización fue de 2,15 ± 1,24. Las pacientes catastrofizadoras tuvieron un riesgo 2,90 veces mayor (95% IC: 1,08-7,75) de presentar dolor perineal agudo y 1,31 veces mayor (95% IC: 1,05-1,64) de desarrollar dolor perineal persistente. También tuvieron un riesgo 2,2 veces mayor de desarrollar dolor perineal agudo de mayor intensidad (95% IC: 1,11-4,33). CONCLUSIONES: La incidencia de dolor perineal agudo y persistente posteriormente al parto vaginal es elevada. Las gestantes catastrofizadoras tienen un mayor riesgo de desarrollar dolor perineal agudo y persistente, como también dolor de mayor intensidad. El trauma perineal aumentó el riesgo de prevalencia de dolor perineal persistente.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Acute Pain/epidemiology , Catastrophization , Chronic Pain/epidemiology , Natural Childbirth , Perineum , Acute Disease , Cohort Studies , Incidence , Pain Measurement , Severity of Illness Index
2.
Rev. bras. anestesiol ; 61(3): 326-332, maio-jun. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588158

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O monitoramento da pressão arterial oferece uma compreensão limitada das consequências hemodinâmicas da raquianestesia para cesariana. O objetivo deste estudo foi avaliar, com o auxílio do monitor de débito cardíaco não invasivo baseado na biorreatância, as alterações hemodinâmicas durante cesariana eletiva sob raquianestesia, na qual doses intermitentes de fenilefrina foram utilizados para prevenir e tratar a hipotensão. MÉTODOS: Este estudo observacional foi realizado após aprovação da comissão de ética na pesquisa e assinatura do consentimento informado. Pacientes saudáveis marcadas para cesariana eletiva sob raquianestesia foram avaliadas. Doses intermitentes de fenilefrina foram administrados para manter a pressão arterial sistólica nos níveis basais e as pacientes foram avaliadas com o monitor de débito cardíaco não invasivo baseado na biorreatância. Os dados hemodinâmicos foram colhidos continuamente no momento basal e durante os períodos pós-raquianestesia e pós-nascimento do feto. Os dados foram analisados usando ANOVA para modelos mistos e um p < 0,05 foi considerado significativo. RESULTADOS: A pressão arterial sistólica foi mantida entre 79,2 por cento ± 14,2 e 105,9 por cento ± 10,0 dos valores basais durante o período pós-raquianestesia e 78,4 por cento ± 11,13 e 100,9 por cento ± 10,7 dos valores basais no período pós-nascimento do feto (média ± DP). Flutuações significativas foram observadas na pressão arterial sistólica, frequência cardíaca e débito cardíaco no período pós-nascimento. CONCLUSÕES: Um novo monitor não invasivo, baseado na biorreatância, revelou flutuações hemodinâmicas significativas durante a cesariana sob raquianestesia, a despeito das tentativas de manter a pressão arterial nos níveis basais com doses intermitentes de fenilefrina.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Blood pressure monitoring offers a limited understanding of the hemodynamic consequences of spinal anesthesia for cesarean delivery. The purpose of this study was to assess, with the aid of a non-invasive cardiac output monitor based on bioreactance, the hemodynamic changes during elective cesarean delivery under spinal anesthesia in which intermittent boluses of phenylephrine were used to prevent and treat hypotension. METHODS: This observational study was conducted with the Research Ethics Board approval, and all participants provided written informed consent. Healthy patients undergoing elective cesarean delivery under spinal anesthesia were enrolled. Intermittent boluses of phenylephrine were administered in an attempt to maintain systolic blood pressure at baseline levels, and patients were assessed with a non-invasive cardiac output monitor based on bioreactance. Hemodynamic data was collected continuously at baseline, and during the postspinal and postdelivery periods. Data was analyzed using a mixed model ANOVA, and a p < 0.05 was considered significant. RESULTS: Systolic blood pressure was maintained within 79.2 ± 14.2 and 105.8 ± 10.0 percent of baseline during the postspinal period, and 78.4 ± 11.3 and 100.9 ± 10.7 percent of baseline in the postdelivery period (mean ± SD) There were significant fluctuations in systolic blood pressure, heart rate, and cardiac output during the postspinal period, and significant fluctuations in systolic blood pressure and cardiac output in the postdelivery period. CONCLUSIONS: A new non-invasive monitor based on bioreactance reveals significant hemodynamic fluctuations during cesarean delivery under spinal anesthesia, despite attempts to maintain blood pressure at baseline levels with intermittent boluses of phenylephrine.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La monitorización de la presión arterial ofrece una comprensión limitada de las consecuencias hemodinámicas de la raquianestesia para la cesárea. El objetivo de este estudio fue evaluar, con la ayuda del monitor de débito cardíaco no invasivo y con base en la biorreactancia, las alteraciones hemodinámicas durante la cesárea electiva bajo raquianestesia, en la cual bolos intermitentes de fenilefrina fueron utilizados para prevenir y tratar la hipotensión. MÉTODOS: Este estudio observacional fue realizado posterior a la aprobación de la comisión de ética en investigación y de la firma del consentimiento informado. Se evaluaron los pacientes sanos con cesárea electiva programada bajo raquianestesia. Bolos intermitentes de fenilefrina fueron administrados para mantener la presión arterial sistólica en los niveles basales, y las pacientes fueron evaluadas con la ayuda del monitor de débito cardíaco no invasivo con base en la biorreactancia. Los datos hemodinámicos se recopilaron continuamente en el momento basal y durante los períodos postraquianestesia y después del nacimiento del feto. Los datos se analizaron usando ANOVA para modelos mixtos, y un p < 0,05 fue considerado significativo. RESULTADOS: La presión arterial sistólica se mantuvo entre 79,2 (14,2) y 105,9 (10,0) por ciento de los valores basales durante el período postraquianestesia, y 78,4 (11,13) y 100,9 (10,7) por ciento de los valores basales en el período postparto promedio ± de. Las fluctuaciones significativas se observaron en la presión arterial sistólica, en la frecuencia cardíaca y en el débito cardíaco en el período postparto. CONCLUSIONES: Un nuevo monitor no invasivo, con base en la biorreactancia, reveló fluctuaciones hemodinámicas significativas durante la cesárea bajo la raquianestesia, pese a los intentos de mantener la presión arterial a niveles basales con bolos intermitentes de fenilefrina.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Anesthesia, Spinal , Hemodynamics , Monitoring, Intraoperative/methods , Cesarean Section
3.
Rev. bras. anestesiol ; 61(2): 228-231, mar.-abr. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-582716

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ocorrência de infarto agudo do miocárdio (IAM) durante a gravidez é rara. Os autores descrevem o caso de IAM numa grávida de 31 semanas e a importância da existência de uma equipe multidisciplinar para sua abordagem. RELATO DO CASO: Grávida de 31 semanas, com antecedentes de tabagismo, alcoolismo e hipertensão, internada após um episódio de síncope. Na admissão, encontrava-se consciente e assintomática, embora hipotensa. O eletrocardiograma evidenciou marcada elevação do segmento ST em DI, AVL, V1-V6. Pesquisa de enzimas cardíacas foi positiva. O ecocardiograma transtorácico demonstrou redução da contratilidade ventricular esquerda e septal e uma fração de ejeção de 30 por cento. A angiografia revelou oclusão proximal da artéria descendente anterior. Por insucesso da angioplastia por balão, foi colocado um stent metálico. A paciente iniciou terapêutica com b-bloqueadores, aspirina e clopidogrel. Em relação ao parto, optou-se por realizar cesariana eletiva, quatro semanas após o IAM. Suspendeu-se o clopidogrel sete dias antes do parto. A função cardíaca pré-operatória foi otimizada com infusão de levosimendana iniciada no dia anterior. A cesariana decorreu sob bloqueio peridural. O período intraoperatório decorreu sem complicações, à exceção de moderada hipotensão facilmente corrigida com fenilefrina. O índice de Apgar do recém-nascido foi de 9/10. CONCLUSÕES: Este é um dos poucos casos de infarto agudo do miocárdio e angioplastia descritos durante a gravidez. Os autores discutem as decisões tomadas pela equipe multidisciplinar, constituída por anestesiologistas, obstetras, cardiologistas e neonatologistas, notadamente no que se refere à dupla antiagregação plaquetária, ao tipo de parto e à anestesia.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The occurrence of acute myocardial infarction (AMI) during pregnancy is rare. The authors describe the case of MI in a 31-week pregnant woman and the importance of a multidisciplinary team for its approach. CASE REPORT: Thirty-one week pregnant woman with history of smoking, alcoholism and hypertension was admitted after an episode of syncope. On admission she was conscious and asymptomatic, although hypotensive. The electrocardiogram showed marked ST-segment elevation in D1, aVL, V1-V6. The cardiac enzymes were positive. The transthoracic echocardiogram showed reduction in septal and left ventricular contractility and an ejection fraction of 30 percent. Angiography revealed proximal occlusion of the left anterior descending artery. After a non-successful balloon angioplasty, a metallic stent was placed. The patient started therapy with beta-blockers, aspirin and clopidogrel. As for the delivery, we chose to perform a cesarean section four weeks after MI. Clopidogrel was suspended seven days before delivery. The preoperative cardiac function was improved by infusion of levosimendan started the day before. Cesarean section occurred under epidural block. The intraoperative period showed no complications, except for mild hypotension easily corrected with phenylephrine. The Apgar score for the newborn was 9 / 10. CONCLUSIONS: This is one of the few cases of myocardial infarction and angioplasty reported during pregnancy. The authors discuss the decisions taken by the multidisciplinary team consisting of anesthesiologists, obstetricians, neonatologists and cardiologists, particularly with regard to dual antiplatelet therapy, the type of delivery and anesthesia.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El aparecimiento del infarto agudo del miocardio (IAM), durante el embarazo es raro. Los autores describen el caso de IAM en una mujer embarazada de 31 semanas y la importancia de la existencia de un equipo multidisciplinario para su abordaje. RELATO DEL CASO: Embarazada de 31 semanas, con antecedentes de tabaquismo, alcoholismo e hipertensión, que fue ingresada después de presentar un episodio de síncope. A su llegada, estaba consciente y asintomática, aunque hipotensa. El electrocardiograma mostró una fuerte elevación del segmento ST en DI, AVL, V1-V6. La enzimología cardíaca fue positiva. El ecocardiograma transtorácico acusó una reducción en la contratilidad ventricular izquierda y septal, y una fracción de eyección del 30 por ciento. La angiografía reveló la oclusión proximal de la arteria descendiente anterior. Ya que la angioplastia por balón no tuvo éxito, se colocó un stent metálico. La paciente inició terapéutica con b-bloqueantes, aspirina y clopidogrel. Con relación al parto, se optó por realizar la cesárea electiva 4 semanas después del IAM. Se suspendió el clopidogrel siete días antes del parto. La función cardíaca preoperatoria se optimizó con infusión de levosimedan iniciada el día anterior. La cesárea transcurrió bajo el bloqueo epidural. El período intraoperatorio transcurrió sin complicaciones, con excepción de una moderada hipotensión fácilmente corregida con fenilefrina. El índice de Apgar del recién nacido fue de 9/10. CONCLUSIONES: Este es uno de los pocos casos de infarto agudo del miocardio y angioplastia descritos durante el embarazo. Los autores discuten las decisiones tomadas por el equipo multidisciplinario, que estaba constituido por anestesiólogos, obstetras, cardiólogos y neonatólogos, en lo que se refiere a la doble antiagregación plaquetaria, al tipo de parto y a la anestesia.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Angioplasty , Anterior Wall Myocardial Infarction , Cesarean Section , Pregnancy Complications, Cardiovascular/therapy , Myocardial Infarction/therapy , Pregnancy Complications, Cardiovascular/therapy , Pregnancy Trimester, Third
4.
Rev. bras. anestesiol ; 61(1): 17-20, jan.-fev. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-599871

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O levantamento dos dados teve por objetivo identificar as técnicas anestésicas, suas dificuldades e complicações em pacientes com IMC > 30 kg.m-2 submetidas à cesariana. Este levantamento de dados justifica-se por embasar o desenvolvimento de novos protocolos e condutas mais adequadas a essa população de gestantes. MÉTODO: Estudo retrospectivo de levantamento de dados e complicações anestésicas em pacientes obesas, maiores de 18 anos, submetidas à cesariana no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2006. As variáreis avaliadas foram: idade, peso, altura, IMC, estado físico (ASA), técnicas anestésicas, dificuldades na palpação e punção, complicações hemodinâmicas (sangramento e hipotensão) e complicações anestésicas. RESULTADOS: Foram avaliadas 315 fichas anestésicas. A média de idade foi de 29,1 anos, o IMC médio foi de 39,25 e a maioria das pacientes foi classificada como ASA II (63,2 por cento). A técnica anestésica mais utilizada foi raquianestesia. Em 47 procedimentos, havia descrição de dificuldade de punção e, em 31 casos, dificuldade de palpação. CONCLUSÕES: As dificuldades técnicas encontradas foram mais acentuadas em pacientes de classes mais elevadas de obesidade, assim como hipotensão, sangramento e tempo cirúrgico.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The objective of the data gathering was to indentify anesthetic techniques, and their difficulties and complications in patients with BMI > 30 kg.m-2 undergoing cesarean sections. The study intends to support the development of new protocols and more adequate conducts for this population of pregnant women. METHODS: This is a retrospective study of data and anesthetic complications in obese patients older than 18 years of age who underwent cesarean sections from January 2004 to December 2006; variables investigated included: age, weight, height, BMI, physical status (ASA), anesthetic techniques, difficulties in palpation and puncturing, hemodynamic complications (bleeding and hypotension), and anesthetic complications. RESULTS: Three hundred and fifteen anesthetic forms were evaluated. Mean age was 29.1 years, mean BMI 39.25, and the majority of patients was classified as ASA II (63.2 percent). Spinal anesthesia charts used more often, difficulty to puncture was reported in 47 procedures, and difficulty to palpate was reported in 31 procedures. CONCLUSIONS: Technical difficulties as well as hypotension, bleeding, and surgical time were more frequent in patients with higher degrees of obesity.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La investigación de los datos tuvo el objetivo de identificar las técnicas anestésicas, sus dificultades y complicaciones en pacientes con IMC > = 30 kg.m-2, sometidas a la cesárea. Esa investigación se justifica porque tiene como base el desarrollo de nuevos protocolos y de conductas más adecuadas para esa población de embarazadas. MÉTODO: Estudio retrospectivo de investigación de datos y complicaciones anestésicas en pacientes obesas, mayores de 18 años y sometidas a la cesárea durante el período de enero de 2004 a diciembre de 2006. Las variables evaluadas fueron: edad, peso, altura, IMC, estado físico (ASA), técnicas anestésicas, dificultades en la palpación y punción, complicaciones hemodinámicas (sangramiento e hipotensión) y complicaciones anestésicas. RESULTADOS: Se evaluaron 315 fichas anestésicas. El promedio de edad fue de 29,1 años, el IMC promedio fue de 39,25 y la mayoría de las pacientes se clasificaron como ASA II (63,2 por ciento). La técnica anestésica más utilizada fue la raquianestesia. En 47 procedimientos se registró la dificultad de punción y en 31 casos dificultad de palpación. CONCLUSIONES: Las dificultades técnicas encontradas fueron más profundas en pacientes con clase más alta de obesidad, como también hipotensión, sangramiento y tiempo de quirófano.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Anesthesia, Conduction , Anesthesia, Obstetrical , Cesarean Section , Obesity , Pregnancy Complications , Anesthesia, Conduction/adverse effects , Anesthesia, Conduction/methods , Anesthesia, Obstetrical/adverse effects , Anesthesia, Obstetrical/methods , Retrospective Studies
5.
Rev. bras. anestesiol ; 61(1): 25-30, jan.-fev. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-599872

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem poucas publicações correlacionando hipotensão em gestantes obesas, principalmente em obesas mórbidas, após raquianestesia para cesárea. Objetivamos avaliar a incidência de hipotensão correlacionada ao IMC. MÉTODO: No grupo Eutrofia foram incluídas 49 pacientes com IMC pré-gestacional abaixo de 25 kg.m-2 e no grupo Sobrepeso, 51 pacientes com IMC igual ou acima de 25 kg.m-2. Após raquianestesia, foram anotadas as medidas de pressão arterial, volume de cristaloides infundidos e dose de vasopressores utilizada até o nascimento. Redução da pressão arterial sistólica abaixo de 100 mmHg ou 10 por cento da pressão arterial sistólica (PAS) inicial foi classificada como hipotensão e corrigida com vasopressor. RESULTADOS: Os episódios de hipotensão foram menores no grupo Eutrofia (5,89 ± 0,53 vs. 7,80 ± 0,66; p = 0,027), assim como a quantidade de cristaloides (1.298 ± 413,6 mL vs. 1.539 ± 460,0 mL; p = 0,007) e o uso de vasopressores (5,87 ± 3,45 bolus vs. 7,70 ± 4,46 bolus; p = 0,023). Quanto às doenças associadas, observamos maior incidência de diabetes entre as gestantes obesas (29,41 por cento vs. 9,76 por cento, RR 1,60; IC 95 por cento: 1,15-2,22; p = 0,036), porém não houve diferença entre os grupos em relação à incidência de doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) (sobrepeso: 21,57 por cento, peso normal: 12,20 por cento, RR 1,30; IC 95 por cento: 0,88-1,94; p = 0,28). CONCLUSÕES: Na amostra estudada, IMC pré-gestacional maior ou igual a 25 kg.m-2 apresentou-se como fator de risco para hipotensão após raquianestesia em pacientes submetidas a cesáreas. O mesmo grupo de pacientes necessitou de um número de doses maior de vasopressores. A valorização desses achados implica aprimorar as técnicas anestésicas nessas pacientes a fim de diminuir as consequências da hipotensão pós-raquianestesia, tanto na gestante como no feto.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Very few publications correlate hypotension in obese pregnant women, and especially morbidly obese, after spinal anesthesia for cesarean section. The objective of the present study was to evaluate the incidence of hypotension according to the BMI. METHODS: Forty-nine patients with pregestational BMI below 25 kg.m-2 were included in the Eutrophia group, and 51 patients with BMI > 25 kg.m-2 were included in the Overweight group. After spinal anesthesia, blood pressure, volume of crystalloid infused, and dose of vasopressors used until delivery were recorded. A fall in systolic blood pressure below 100 mmHg or 10 percent reduction of the initial systolic blood pressure (SBP) was considered as hypotension and it was corrected by the administration of vasopressors. RESULTS: Episodes of hypotension were fewer in the Eutrophia group (5.89 ± 0.53 vs. 7.80 ± 0.66, p = 0.027), as well as the amount of crystalloid administered (1,298 ± 413.6 mL vs. 1,539 ± 460.0 mL; p = 0.007), and use of vasopressors (5.87 ± 3.45 bolus vs. 7.70 ± 4.46 bolus; p = 0.023). As for associated diseases, we observed higher incidence of diabetes among obese pregnant women (29.41 percent vs. 9.76 percent, RR 1.60, 95 percentCI: 1.15-2.22, p = 0.036), however, differences in the incidence of pregnancy-induced hypertension (PIH) were not observe between both groups (overweight: 21.57 percent, normal weight: 12.20 percent, RR 1.30, 95 percentCI: 0.88-1.94, p = 0.28). CONCLUSIONS: In the study sample, pregestational BMI > 25 kg.m-2 was a risk factor for hypotension after spinal anesthesia in patients undergoing cesarean section. The same group of patients required higher doses of vasopressors. Those results indicate that the anesthetic techniques in those patients should be improved to reduce the consequences of post-spinal anesthesia hypotension, both in pregnant women and fetuses.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Existen pocas publicaciones correlacionando la hipotensión en embarazadas obesas y principalmente obesas mórbidas, después de la raquianestesia para cesárea. Deseamos aquí evaluar la incidencia de la hipotensión correlacionada con el IMC. MÉTODO: En el grupo Eutrofia fueron incluidas 49 pacientes con IMC pregestacional por debajo de 25 kg.m-2 y en el grupo Sobrepeso 51 pacientes con IMC igual o por encima de 25 kg.m-2. Después de la raquianestesia fueron anotadas las medidas de presión arterial, volumen de cristaloides infundidos y dosis de vasopresores utilizadas hasta el nacimiento. La reducción de la presión arterial sistólica por debajo de 100 mmHg o 10 por ciento de la presión arterial sistólica (PAS) inicial, fue considerado como hipotensión y corregida con vasopresor. RESULTADOS: Los episodios de hipotensión fueron menores en el grupo Eutrofia (5,89 ± 0,53 vs 7,80 ± 0,66; p 0,027); como también la cantidad de cristaloides (1298 ± 413,6 mL vs. 1539 ± 460,0 mL; p 0,007) y el uso de vasopresores (5,87 ± 3,45 bolo vs. 7,70 ± 4,46 bolo; p 0,023). En lo concerniente a las enfermedades asociadas, observamos una mayor incidencia de diabetes entre las embarazadas obesas (29,41 por ciento vs. 9,76 por ciento, RR 1,60, IC 95 por ciento: 1,15-2,22, p 0,036), pero no hubo una diferencia entre los grupos con relación a la incidencia de enfermedad hipertensiva específica de la gestación (DHEG) (sobrepeso: 21,57 por ciento, peso normal: 12,20 por ciento, RR 1,30, IC 95 por ciento: 0,88-1,94, p 0,28). CONCLUSIONES: En la muestra en estudio, el IMC pregestacional mayor o igual a 25 kg.m-2 se presentó como un factor de riesgo para la hipotensión después de la raquianestesia en pacientes sometidas a la cesárea. El mismo grupo de pacientes necesitó un número de dosis mayor de vasopresores. La valoración de esos hallazgos nos hace perfeccionar las técnicas anestésicas en esas pacientes para reducir las consecuencias de la hipotensión postraquianestesia, tanto en la embarazada como en el feto.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical/adverse effects , Anesthesia, Spinal/adverse effects , Body Mass Index , Cesarean Section , Hypotension/etiology , Obesity , Pregnancy Complications , Hypotension/epidemiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL